terça-feira, 8 de dezembro de 2009

MANIFESTE 2008 « FORMATION A LA CULTURE DE l’INFORMATION »

Publié le mercredi 15 octobre 2008.
Que nous parlions de société de l’information, de société du savoir ou de société en réseaux, il apparaît, notamment à l’UNESCO, que la maîtrise de l’information est une compétence indispensable aux hommes du XXIe siècle. La France souscrit aux enjeux internationaux soulevés par l’UNESCO qui s’inscrivent dans les finalités du système éducatif.
Aujourd’hui, il faut maîtriser l’information pour participer à la société du savoir, permettre la formation tout au long de la vie et le développement de la citoyenneté, favoriser l’intégration sociale et culturelle des individus et aussi pour des raisons économiques qui sont fortement corrélées au contexte dans lequel nous évoluons.
Les objectifs de l’éducation à l’information pour l’élève sont les suivants : développement chez tous les élèves d’une culture de l’information, efficacité et cohérence de la formation, éveil de l’esprit critique de l’élève, apprentissage de l’autonomie, de l’apprendre à apprendre.

Veja todo o documento em: http://www.fadben.asso.fr/spip.php?article46

A cultura da informação em reforma - Tese importante indicada pelo Prof. Edmir

LE DEUFF, Olivier. La culture de l'information en reformation. 2009. Thèse de Doctorat. Ecole Doctorale – Humanités et sciences de l’homme, Universite de Rennes 2, Haute Bretagne.

Discipline: Sciences de l‘information et de la communication
Directeur de thèse: Professeur Yves Chevalier


Réaliser une thèse sur la culture de l‘information peut apparaître comme un risque tant ce concept pourrait paraître contradictoire. A priori, culture et information ne font pas nécessairement bon ménage, le premier terme impliquant une durée, le second relevant davantage de l‘éphémère. Cependant, l‘adjonction des deux termes peut aussi constituer un équilibre utile et nécessaire pour l‘individu et le citoyen. En effet, la constitution d‘une culture solide et durable faite de savoirs et de savoir-faire garantit au mieux la gestion du flot continue de l‘information.
Nous souhaitons parvenir à donner une définition plus claire du concept « culture de
l‘information » à l‘heure où l‘accroissement des données disponibles devient un phénomène aisément constatable au vu notamment de la vogue du Web 2.0. L‘information est parfois décrite comme une arme économique1 d‘où le développement croissant des formations et des recherches en intelligence économique. Les volontés de développer les infrastructures et les équipements informatiques se sont multipliées et concrétisées. Cependant, le seul accès technologique ne suffit pas à garantir l‘égalité devant l‘information.

Saiba mais: http://tel.archives-ouvertes.fr/docs/00/42/19/28/PDF/theseLeDeuff.pdf

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

COLÓQUIO DE INFOEDUCAÇÃO: Mediações e Mediadores

POLÍTICAS PÚBLICAS DE INFORMAÇÃO EM EDUCAÇÃO
Convidada: Profa. Dra. Ester Calland de Souza Rosa, UFPE

O ESPAÇO COMO DISCURSO E PRÁTICA: A REDE DE BIBLIOTECAS ESCOLARES INTERATIVAS (REBI) SBC
Profa. Dra. Cibele Haddad Taralli, FAU/USP

26 de Novembro de 2009 / Horário: 14h30 – 17h00
O evento é aberto a interessados em geral

Local: CBD/ECA/USP - sala 258 (2º andar)
Av. Prof. Dr. Lúcio Martins Rodrigues, 443
Cidade Universitária, São Paulo

Sobre as palestrantes
Ester Calland de Souza Rosa
Docente e pesquisadora na Universidade Federal de Pernambuco, com pesquisas na área de Educação, sob os temas da formação docente, leitura, narrativas biográficas, professor leitor.

Cibele Haddad Ralli
Docente da Faculdade e Arquitetura da Universidade de São Paulo. Doutora (1994) em Arquitetura e Urbanismo pela USP. Atualmente coordena projetos de pesquisa na mesma área. Suas produções científico-acadêmicas, tecnológicas e artístico-culturais estão relacionadas aos seguintes temas: Arquitetura, projeto, desenho industrial, ambiente urbano, edificações, ensino, design, desenho urbano, metodologia e sistemas construtivos.

domingo, 22 de novembro de 2009

IV DIÁLOGOS DE INFOEDUCAÇÃO

O CONCEITO DE EDUCAÇÃO PARA A INFORMAÇÃO: UMA PERSPECTIVA CRÍTICA
24 de Novembro de 2009 - Horário: 9h00 – 11h30

Debatedores:
Prof. Dr. Edmir Perrotti - ECA/USP
Profa. Dra. Ivete Pieruccini – ECA/USP
Profa. Dra. Anna Maria Marques Cintra - ECA/USP
Profa. Dra. Ester Calland Rosa - UFPE

Pesquisadores brasileiros, profissionais e estudantes estarão reunidos em evento do Colaboratório de Infoeducação, da Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo, para refletir e compartilhar experiências em educação, mediação da informação, bibliotecas universitárias e educação superior vistas sob o enfoque dos pressupostos da infoeducação e pesquisa colaborativa.

Local: ECA/USP - Auditório Lupe Cotrim – 1º. andar– CBD/ECA/USP - Av. Prof. Dr. Lúcio Martins Rodrigues, 443 - Cidade Universitária, São Paulo. Informações: 3091-4076 - Ramal 5 (Secretaria CBD) - Transmitido pela IPTVUSP - http://www.iptv.usp.br

Embasamento do debate: La lettre d'information n° 17 – April 2006

Sobre os debatedores

Edmir Perrotti - graduação em Letras Português e Francês pela Universidade de São Paulo (1971), mestrado (1984) e doutorado (1989) em Ciências da Comunicação pela Escola da Comunicações e Artes/USP. É docente no PPG Ciência da Informação da ECA/USP, responsável pela disciplina Infoeducação: acesso e apropriação de informação na contemporaneidade. Ministra, como docente colaborador no Curso de Graduação Jornalismo e Editoração da ECA/USP, a disciplina "Políticas públicas em comunicação e leitura". Diretor científico do Colaboratório de Infoeducação - ColaborI- da ECA/USP, coordena grupo de pesquisa voltado à consolidação da Infoeducação, abordagem de natureza histórico-cultural das relações entre Informação e Educação. Realiza pesquisas com ênfase nos seguintes temas: infoeducação, dispositivos informacionais, saberes informacionais, redes culturais, metodologia colaborativa, leitura; literatura infantil e juvenil

Ivete Pieruccini - docente e pesquisadora na Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo. Graduação em Biblioteconomia (1973), mestrado (1998) e doutorado (2004) em Ciência da Informação pela Escola de Comunicações e Artes/USP. Ministra, no Curso de Graduação Biblioteconomia e Documentação, da ECA/USP, as disciplinas Fundamentos em Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação; Informação, Educação e Conhecimento; Orientação à Pesquisa e Projeto Experimental I. É professora na linha de pesquisa Mediação e Ação Cultural, do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, na disciplina Infoeducação: acesso e apropriação da Informação na contemporaneidade. Desenvolve pesquisas no campo da Infoeducação, área voltada ao estudo das relações entre apropriação simbólica e dispositivos culturais, nos temas infoeducação, dispositivos informacionais, ordem informacional, informação e educação, busca de informação. É coordenadora do Colaboratório de Infoeducação - ColaborI- (ECA/USP), órgão de pesquisa, de caráter interdisciplinar, aberto a saberes plurais.

Anna Maria Marques Cintra - graduação em Letras Clássicas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1965) e doutorado em Lingüística pela Universidade de São Paulo (1973). Atualmente é professora doutora ms3 da Universidade de São Paulo e professor titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Tem experiência na área de Lingüística, com ênfase em Língua Portuguesa, atuando principalmente nos seguintes temas: leitura, grupo pet letras, ensino de língua portuguesa, português instrumental e português para fins específicos.

Ester Calland de Souza Rosa - graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco (1984), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco (1990) e doutorado em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo (2002). Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Educação. Atuando principalmente nos seguintes temas: Formação docente, Leitura, Narrativas biográficas, Professor leitor


terça-feira, 17 de novembro de 2009

DIÁLOGO DE INFOEDUCAÇÃO: Mediações e Mediadores

Experiências em Infoeducação em São Bernardo do Campo
19 de Novembro de 2009, das 14h30 – 17h00

Convidadas:
Profa. Claudete Munhoz
Bibliotecária Miriam Nascimento


Pesquisadores brasileiros, profissionais e estudantes estarão reunidos em evento do Colaboratório de Infoeducação, da Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo, para refletir e compartilhar experiências em educação, mediação da informação, bibliotecas vistas sob o enfoque dos pressupostos da infoeducação e pesquisa colaborativa.

Local
ECA/USP - sala 258 (2º andar) – CBD/ECA/USP
Av. Prof. Dr. Lúcio Martins Rodrigues, 443 - Cidade Universitária, São Paulo
Informações: 3091-4076 - Ramal 5 (Secretaria CBD)

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O crepúsculo dos sábios

Estado de S.Paulo
Aliás J5, domingo, 15 de novembro de 2009


O crepúsculo dos sábios
Apática, sem maravilhamento, a universidade pós-moderna se esqueceu de sua dívida simbólica com as gerações passadas

Olgária Matos, Professora de filosofia da USP

- O conceito de universidade moderna e a natureza do conhecimento que ela produziu até os anos 1960 tinham por objetivo formar o cientista. Este representava o "mestre da verdade" porque capaz de compreender seu ofício na complexidade dos saberes e da história. Sua autoridade procedia de sua palavra pública, pela qual se fazia responsável. O cientista era o intelectual, e para ele a pesquisa não correspondia a uma profissão, mas a uma vocação. O conhecimento mantinha sua autonomia com respeito às determinações imediatamente materiais e do mercado. Sua temporalidade - a da reflexão - compreendia-se no longo prazo, garantidora da transmissão de tradições e de suas invenções.

A universidade pós-moderna, por sua vez, converte pesquisa em produção, constrangendo-se à pressa e à produtividade quantificada do conhecimento, adaptando-se à obsolescência permanente das revoluções técnicas, promovidas pelas inovações industriais segundo a lógica do lucro. A temporalidade do mercado confisca o tempo da reflexão, selando o fim do papel filosófico e existencial da cultura. Para a universidade moderna não cabia a pergunta "para que serve a cultura", mas sim "de que ela pode liberar". A universidade moderna elevava a sociedade aos valores considerados universais no concerto das nações que procuravam uma linguagem comum ao patrimônio cultural de toda a humanidade, devolvendo-o à sociedade com seus maiores cientistas e seus melhores técnicos. Essa foi a tradição de Goethe que havia formulado a ideia da Weltliteratur, da literatura universal como cosmopolitismo do espírito.

A universidade pós-moderna é a da indiferenciação entre pesquisa e produção. O intelectual cultivado foi destituído - em todos os domínios do conhecimento - pelo especialista e seu conhecimento particularizado, cujo contato com a tradição cultural é episódico ou inexistente. Seu discurso não diz mais o "universal" e se limita a formulações técnicas, perdendo-se o sentido do conhecimento e seus fins últimos, com a passagem da questão teórica "o que posso saber" para a pragmática "como posso conhecer". Pra Gunther Anders, o emblema da conversão do intelectual em pesquisador, da razão crítica em desresponsablização ética e racionalidade técnica, foi Fermi na Itália e Oppenheimer nos EUA, cujas pesquisas sobre a bomba atômica foram tratadas por eles em termos estritamente técnicos.

A universidade pós-moderna não lida mais com as "grandes narrativas" nem busca a fundamentação do conhecimento e seus primeiros princípios. Como o mercado, se pauta pela mudança incessante de métodos e pesquisas. Nada aprofunda, produzindo uma cultura da incuriosidade, imune ao maravilhamento. Em sua pulsão antigenealógica, acredita que tudo o que nela se desenvolve deve a si mesma, não reconhecendo nenhuma dívida simbólica com as gerações passadas. Essa circunstância, por sua vez, pode ser compreendida no âmbito da massificação da cultura e da universidade.

Com a ditadura dos anos 1960 no Brasil, a universidade pública moderna - concebida de início para formar as elites governantes, a partir do ideário de universidade cultural, científica e com suas áreas técnicas - começa sua desmontagem, o que e resulta em sua massificação. Sob a pressão de massas historicamente excluídas dos bens científicos e culturais, bem como do sucesso profissional aferido pelo enriquecimento nas profissões liberais, a universidade pós-moderna acolhe populações sem o repertório requerido anteriormente para a vida acadêmica. Face ao ideário moderno baseado no mérito de cada um e não mais no sistema nobiliárquico do nascimento, e sua incompatibilidade com a desigualdade real de oportunidades para a ascensão social, a universidade pós-moderna questiona, contrapondo-os, mérito e igualdade, reconhecendo no primeiro a manutenção do regime de privilégios e distinções do passado.

Assim, a universidade atual adapta-se à fragilidade do ensino fundamental e médio, passando a compensar as deficiências dessa formação. Para isso, a graduação retoma o ensino médio, a pós-graduação a graduação, o doutorado o mestrado, cuja continuidade é o pós-doutorado, tudo culminando na ideia da "formação continuada" e de avaliações permanentes. Ao mesmo tempo, a ideia de pesquisa moderna anterior transforma-se em fetiche pós-moderno, tanto que a iniciação científica se faz para estudantes em preparação para a vida universitária adulta, mas constrangidos a publicações precoces. O paradoxo é grande, uma vez que, maiores as carências nos anos de formação do estudante - como a precariedade no acesso à bibliografia em idiomas estrangeiros e dificuldades de expressão oral e escrita na língua nacional -, mais estreitos são os prazos para a conclusão de mestrados e doutorados. Prazos e métodos, por sua vez, migram das disciplinas científicas para todos os campos do conhecimento, sob o impacto do prestígio da formalização do pensamento, como é possível reconhecer, em particular no estruturalismo e, mais recentemente, no linguistic turn, sua legitimidade garantida pelo rigor científico de suas formulações. Acrescente-se o abandono da ideia de rigor na escrita e o fim do estilo, com o advento do gênero paper e a multiplicação de congressos no mundo globalizado.

Massificada a cultura, proliferaram, com a ditadura militar, a privatização do ensino e seu barateamento, as universidades particulares - salvo as exceções de praxe - prometendo ascensão social e acesso ao "ensino superior" e decepcionando suas promessas. A universidade moderna que a antecedeu garantia o exercício da formação especializada e se encontrava na base dos cursos técnicos com formação humanista para todos os que não se encaminhavam para a pesquisa, devendo atender à profissionalização, mas também à felicidade do conhecimento.

A emergência da universidade pós-moderna diz respeito ao abandono dos critérios consagrados até então a fim de democratizá-la. Mas a democratização pós-moderna é massificação. A sociedade democrática comportava diversas representações das coisas: os partidos representavam as diferentes opiniões, os sindicatos os trabalhadores, a Confederação das Indústrias os empresários. Na sociedade pós-moderna, o consenso é produzido pela mídia e suas pesquisas de opinião, através da eficiência persuasiva da televisão, que primeiramente cria a opinião pública e depois pesquisa o que ela própria criou. Razão pela qual massificação significa perda da qualidade do conhecimento produzido e transmitido, adaptado às exigências de massas educadas pela televisão, com dificuldade de atenção e treinadas para a dispersão, mimadas por uma educação que se conforma a seu último ethos.

A cultura pós-moderna é a da "desvalorização de todos os valores". Sua noção de igualdade é abstrata, homóloga à do mercado onde tudo se equivale. Em meio à revolução liberal pós-moderna, a universidade presta serviços e se adapta à sociedade de mercado e ao estudante, convertido em cliente e consumidor, como o atesta a ideologia do controle dos docentes por seus alunos.

Em seu ensaio Filosofia e Mestres, Adorno diz, temendo incorrer em sentimentalismo, que o conhecimento exige amor. Sua universidade, a de Frankfurt, era moderna, humanista, como era humanista o professor de uma fita italiana dos anos 1970. No filme, estudantes impedem o franzino docente de literatura românica com seus compêndios eruditos de entrar na sala de aula onde discutem questões do curso. Sentado em um banco, o mestre escuta o vozerio e ruídos de cadeiras sendo arrastadas. Por fim é chamado e, quando entra, os estudantes em suas carteiras estão em círculo, e o professor senta-se entre eles. Discutem então o que o professor deveria ensinar-lhes. Como não chegam a nenhum consenso e o dia se faz crepuscular, decidem finalmente deixar que o professor se manifeste. Ao que o professor, retomando seu lugar junto à lousa e diante de todos, anuncia: "Estou aqui para ensinar a vocês a beleza de um verso de Petrarca".

Metáfora rigorosa para a educação, da escola maternal à universidade, o conhecimento, como escreveu Freud, é uma das tarefas mais nobres da humanidade no longo processo de sua humanização.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

domingo, 18 de outubro de 2009

Pesquisadores do ColaborI participam do Enancib 2009

Os coordenadores do Colaboratório de Infoeducação - Colabori, Prof. Dr. Edmir Perrotti e Profa. Dra. Ivete Pieruccinni participarão do X ENANCIB a ser realizado no período de 25 a 28 de outubro, na cidade de João Pessoa, Paraíba.

O Prof. Dr. Edmir Perrotti coordenará o GT3: Mediação, Circulação e Uso da Informação

A Profa. Dr. Ivete Pieruccini apresentará o trabalho Informação, Educação e Conhecimento: contribuições de pesquisa em CI na formação do profissional da informação. Trata-se de trabalho desenvolvido a partir da disciplina do mesmo nome, criada pelos Profs. Drs. Edmir Perrotti e Ivete Pieruccini, para o curso de graduação em Biblioteconomia ECA/USP e que inscreve a Infoeducação na agenda da área, a partir desta nova disciplina.

A pesquisadora Elisângela Alves Silva também apresentará o pôster: Para todas as estações da vida: redes intergeracionais, informação e cultura, relacionado à sua pesquisa de mestrado, cuja parte empírica pode ser conferida no blog: Estação Memória e Paraisópolis: discutindo cinema .

Mais informações sobre o X ENANCIB - Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação em: http://dci.ccsa.ufpb.br/xenancib/

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Em Novembro: III Diálogos de Infoeducação

Agende-se!

Quintas-feiras, às 14h30.
Em breve teremos a programação completa.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Para todas as estações da vida: redes intergeracionais, informação e cultura

Imagem do pôster apresentado
RESUMO: O trabalho tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento do conceito de rede intergeracional, tomado sob perspectiva teórica e metodológica, a partir de enfoque histórico-cultural. A fundamentação teórico-metodológica está centrada nas abordagens do conceito das redes, sobretudo no campo das ciências sociais, porém, ressalta-se o vazio relacionado à conceituação das redes intergeracionais sob a perspectiva cultural. A revalorização da experiência marcada pela aproximação entre as diferentes gerações é fundamental para a construção dos laços sociais, cada vez mais distanciados pelo ritmo veloz característico do “caos informacional” que vivemos e o caráter utilitário relacionado à transmissão dos saberes, às lições da tradição e a denominada “crise da memória”. Propõem-se a apropriação dos recursos tecnológicos e de comunicação, como as ferramentas de redes sociais online e os blogs, para estabelecer as conexões rompidas.

Palavra-chave: Rede Intergeracional; Rede Cultural; Mediação Dialógica; Cibercultura; Blog

1) Introdução
Pensar as relações entre informação, memória e educação na contemporaneidade, entre tantos aspectos, obriga-nos a considerar os avanços tecnológicos e seus produtos como questão crucial a ser enfrentada por todos nós. Resultante de tal avanço, vivemos em meio à avalanche informacional sem precedentes históricos, assim como à aceleração extraordinária dos processos de produção, circulação e recepção de informações, condição que vem afetando nossos modos de lidar com elas de construir conhecimentos. Neste quadro, conforme Perrotti e Pieruccini (2008, p. 52) “a falta convive lado a lado com o excesso, o fortuito com o permanente, o virtual com o real, embaralhando fronteiras e percepções que alteram irremissivelmente as relações com o conhecimento e o saber”.
Na ânsia por encontrar uma ordem no emaranhado de informações e atribuir-lhe sentidos, conforme Maffesoli (1996), os sujeitos direcionam-se a um núcleo, “sua tribo”, embora convivam também com relacionamentos sem limites geográficos, sobretudo nos ambientes virtuais. Se estes enriquecem as trocas de informações, não enriquecem necessariamente a experiência, conforme Benjamin (1993), aspecto essencial da construção da memória social.
Neste panorama de reconfiguração da cultura, nos extremos das forças de voz e voto, idosos e crianças isolaram-se e estão, cada um a seu modo, isolados. Tal situação impede a formação de importantes vínculos intergeracionais e aprofunda o trânsito de informações indispensáveis a ambas as partes.
Se, por um lado, os idosos poderiam redescobrir fontes de aprendizado, fomentar o crescimento de novas conexões sociais, compartilhar experiências e memórias, de outro, crianças e jovens poderiam ser beneficiados, pois como indica Perrotti (1991), o confinamento das crianças em locais apartados da memória viva da cidade, reduz seu repertório cultural, circunscrevendo-os ao tempo presente. Tal situação seria “uma tendência geral de reforço da uniformidade, de redução das significações (...) seja no plano cognitivo ou motivacional” (PERROTTI, 1991, p. 95).
O isolamento das gerações compara-se à visão de livros sem leitores ou, em outros termos, do contador de histórias sem ouvintes. O que seria da personagem Sheherazade e seu amplo repertório sem uma interlocução? Se os saberes da vida são confinados aos sujeitos, ao esquecimento e à perda, se não são transmitidos, como os conheceremos? Estamos destinados ao eterno retrabalho especializado e autista diante de tantas fontes vivas?
Nesse sentido, urge uma reflexão sobre as proporções deste confinamento de crianças, jovens, adultos e idosos, e as formas possíveis de intervenção, de mediação cultural entre as diferentes gerações, a fim de que possamos contribuir para o restabelecimento de laços sociais rompidos, mas indispensáveis também em nossa era da informação. Assim, como alternativa, mais do que reunir diferentes indivíduos para troca de informações entre si sobre suas vivências e os trabalhos que realizam isoladamente, nosso trabalho propõe-se a estudar as relações intergeracionais na contemporaneidade, a partir da formação de uma rede entre idosos, crianças e jovens, tendo em vista a troca de experiências de vida que não são senão trocas de saberes e de visões de mundo fundamentais às diferentes faixas etárias.
A necessidade de compartilhar informações e reconstruir os laços sociais, ou simplesmente o aprimoramento de trabalhos, é a base da formação das redes. A especificidade de nosso objeto e nossas indagações tecem os seguintes objetivos:

2) Objetivo geral
· Contribuir para o desenvolvimento do conceito de rede intergeracional, compreendida como uma modalidade específica de rede cultural.
· Explorar e analisar as possibilidades das redes intergeracionais como dispositivos de reterritorialização das relações de idosos e jovens, ou seja, como instâncias capazes de promover intercâmbios e interações indispensáveis aos processos culturais de construção de sentidos.
· Contribuir para o desenvolvimento da trama conceitual e metodológica necessária à consolidação da Infoeducação como abordagem teórica e prática nova e fundamental das relações entre Informação e Educação, na contemporaneidade.

2.1) Objetivos específicos
· Desenvolver referências conceituais e metodológicas necessárias à formação de redes intergeracionais como modalidades específicas de redes culturais.
· Sistematizar a construção de um blog intergeracional como um dispositivo comunicacional a serviço do fortalecimento das redes intergeracionais.

3) Metodologia
Entre os diversos tipos de pesquisas de natureza qualitativa, a pesquisa em desenvolvimento caracteriza-se como pesquisa colaborativa, ao envolver a participação e colaboração entre o pesquisador e os demais participantes do processo de pesquisa.
Na pesquisa colaborativa, conforme Ibiapina e Ferreira (2005, p. 32), os indivíduos “tornam-se parceiros, usuários e co-autores do processo de pesquisa”. Quanto à investigação “é delineada a partir da participação ativa, consciente e deliberada de todos os partícipes e as decisões, ações, análises e reflexões realizadas são construídas coletivamente por meio de discussões grupais” (IBIAPINA; FERREIRA, 2005, p. 32).
Assim, segundo tal opção, há uma alteração da condição de pesquisador-observador para a de pesquisador-participante. Logo, a perspectiva de pesquisar “sobre” altera-se para de pesquisar “com”, na busca dialógica entre sujeitos por ações transformadoras de uma determinada realidade.
Dada a peculiaridade de nossa pesquisa e a busca pela construção conjunta, houve uma atuação direta com o grupo de idosos que compõe a Estação Memória, dispositivo cultural intergeracional, criado por pesquisadores da ECA/USP, sob coordenação científica do Prof. Dr. Edmir Perrotti, e desenvolvido sob coordenação da Profa. Dra. Ivete Pieruccini. A participação contribuiu assim, para o envolvimento nas ações no momento de sua ocorrência.

3.1) A pesquisa
O projeto em desenvolvimento acompanha, num primeiro momento, o grupo da Estação Memória, formado por cerca de 20 idosos, com faixa etária entre 60 e 92 anos, sendo 4 idosos do sexo masculino e as demais participantes do sexo feminino. Além dos membros do grupo referido, também participam, na qualidade de mediadores culturais, três adultos com faixa etária entre 29 e 50 anos. O grupo apresenta nível sócio-econômico heterogêneo, de baixo e médio a elevado, sendo na sua maioria constituído por aposentados, com formação universitária diversificada: Pedagogia, Letras, Engenharia, Artes Plásticas, Biblioteconomia, entre outros.
As sessões são realizadas semanalmente, no período da tarde, com algumas ausências registradas por motivo de saúde, problemas familiares, entre outros. A presença varia entre 14 e 17 participantes por sessão.
Nossa participação na Estação Memória deu-se num momento de mudanças e conflitos relacionados ao espaço físico do grupo. Desde 1997, fruto de uma parceria entre a ECA/USP e a Secretaria de Cultura do Município de São Paulo, os encontros aconteciam na Biblioteca Infanto-Juvenil Álvaro Guerra, situada na Avenida Pedroso de Moraes, 1919, no bairro de Pinheiros, em São Paulo. Em razão de uma reforma da Biblioteca, decidida arbitrariamente e sem consultas prévias pela burocracia da Secretaria de Cultura do Município, o espaço da Estação Memória, apesar de suas ricas e originais possibilidades comprovadas em 10 anos de existência, foi desmontado, sob protestos e mobilização dos idosos que frequentavam a biblioteca. Especialmente concebida e organizada onde antes era um depósito de materiais fora de uso, a Estação deixa, assim, de funcionar na biblioteca e passa a oferecer suas oficinas na ECA/USP, enquanto a Universidade aguarda resposta à sua proposta de retomada da parceria que levou à criação e instalação do novo dispositivo cultural em um espaço cultural de natureza pública.
Num segundo momento, o projeto abarcará cerca de 30 crianças participantes do Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis, projeto social localizado na segunda maior favela de São Paulo.

4) Resultados
O projeto está em andamento e além do desafio de trabalhar com grupos intergeracionais, houve também as dificuldades para a realização dos encontros da Estação Memória no primeiro semestre, incluindo-se algumas paralisações e uma greve de funcionários da Universidade, fato que não impediu as reuniões do grupo e surpresas variadas ao discutir a temática das redes sociais online. Um participante, de 92 anos, surpreende positivamente, ao afirmar que ter um blog hoje é fundamental para o registro das comunicações e interações. Outro, é motivo de preocupação: não vou aprender a usar o computador nesta altura da vida.
Durante os encontros do primeiro semestre de 2009, escolheu-se o cinema como temática. Cada um, durante as reuniões, ia fazendo referências a “um filme inesquecível”, temática que será desenvolvida também com crianças participantes do projeto, para posteriores trocas entre os grupos.
Em relação às crianças, definiu-se com os responsáveis pelo Núcleo de Educação do Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis a proposta de trabalho em ambientes digitais de interação, mais especificamente os blogs, buscando um diálogo com os idosos da Estação Memória, a partir da temática mencionada.
Nossa proposta para esta fase do projeto é que as crianças acessem o blog da Estação, como exemplo de fonte de informação a ser trabalhada e interajam com o registro de suas impressões sobre os filmes no campo “comentários”, disponível neste blog. Os idosos já selecionaram cinco filmes para exporem às crianças, entre uma relação de vinte e quatro filmes comentados.
Está previsto também que as crianças realizarão uma oficina de suas memórias cinematográficas, como as realizadas com os idosos. Buscar-se-á criar um ambiente digital para o registro dos filmes “inesquecíveis” para, depois, os idosos entrarem no blog das crianças para a inserção de comentários. Assim, para ambas as gerações abrem-se o campo de diálogos, formas de comunicação e trocas simbólicas mediadas pela tecnologia, mas num momento posterior, de forma direta, presencial, pois como dissemos, será proposta uma sessão de finalização em que os idosos e crianças assistam juntos a filmes eleitos por ambos os grupos, dentre os escolhidos inicialmente. Em seguida, deverão realizar uma conversa presencial e virtual sobre o filme.

5) Algumas considerações
O trabalho pessoal em rede é tão antigo quanto a história da humanidade, mas é com o desenvolvimento das tecnologias de informação que fica mais evidente a noção de se estar conectado a uma rede global e em constante evolução. A diversidade de ferramentas de interação digital que não apenas facilitam, mas ampliam os meios de mediação, desde a simples troca de e-mails à adesão às redes sociais, como os blogs.
Há, na atualidade, uma diversidade de trabalhos que tratam da temática das redes no âmbito da informática e das ciências sociais, mas não na perspectiva de envolvimento entre jovens e idosos numa ação em rede, com vistas à ampliação dos horizontes informacionais, bem como da produção de novos conhecimentos veiculados por meio das experiências e dos relatos entre grupos geracionais distintos.
Desse modo, esperamos contribuir com este trabalho no desenvolvimento de conhecimentos que possam atuar, em termos contemporâneos, no restabelecimento de vínculos intergeracionais fundamentais. Desejamos, assim, compreender como as redes intergeracionais poderão atuar para que adultos, idosos e crianças redefinam e redescobrem espaços físicos e/ou virtuais de convivência e de trocas simbólicas, essenciais à constituição de si e do mundo em que vivem.
O uso de recursos como blogs para o fortalecimento e promoção das relações sociais entre gerações mostra que, diante dos avanços tecnológicos, da fragmentação dos vínculos, das relações, dos saberes e dos territórios, é fundamental pensarmos em intercambiar experiências, em refletir sobre os valores da memória individual e coletiva, bem como sobre a utilização da apropriação dos recursos tecnológicos e de comunicação para restabelecer conexões presenciais rompidas.

6) Referências bibliográficas
BENJAMIN, Walter. Experiência e pobreza. In: ______. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1993. p. 114-119.
FARIA, Ivete Pieruccini. Estação Memória: lembrar como projeto - contribuição ao estudo da mediação cultural. 1999. 177 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Comunicação) – Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, São Paulo.
IBIAPINA, Ivana Maria Lopes de Melo; FERREIRA, Maria Salonilde. A pesquisa colaborativa na perspectiva sócio-histórica. Linguagens, Educação e Sociedade, Teresina, PI, n. 12, p. 26-38, 2005.
MAFFESOLI, Michel. A república dos bons sentimentos: documento. São Paulo: Iluminuras; Itaú Cultural, 2009. 127 p.
PERROTTI, Edmir. Confinamento cultural, infância e leitura. São Paulo: Summus, 1991. 108 p.
PERROTTI, Edmir. Rede Biblioteca Viva. No prelo.
PERROTTI, Edmir; PIERUCCINI, Ivete. Infoeducação: saberes e fazeres da contemporaneidade. In: LARA, M.L.G.; FUJINO, A.; NORONHA, D.P., (Org.). Informação e contemporaneidade: perspectivas. Recife: Nectar, 2007, v. 1, p. 47-96.
PIERUCCINI, Ivete. A ordem informacional dialógica: estudo sobre a busca de informação em educação. 2004. 194 f. Tese (Doutorado em Ciências da Comunicação) – Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, São Paulo.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

II DIÁLOGOS DE INFOEDUCAÇÃO

SABERES INFORMACIONAIS

Veja as fotos: http://picasaweb.google.com.br/colabori/IIDialogosDeInfoeducacao#

Dia 24 de setembro de 2009 - quinta-feira

Manhã:10:00-11:30

Palestra: Profa. Dra. Henriette Ferreira Gomes - Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Universidade Federal da Bahia

Tema: Mediação da Informação, Bibliotecas Universitárias e Educação Superior

Local: ECA/USP- Sala de Reuniões Videoconferências - sala 101 (1º andar)

Informações: 3091-4076 - Ramal 5 (Secretaria CBD)


Dia 25 de setembro - sexta-feira

Manhã: 10:00-13:00

Diálogo: "Em torno do conceito de Estação do Conhecimento"

Prof. Dr. Edmir Perrotti (ECA/USP)

Profa. Dra. Ivete Pieruccini (ECA/USP)

Profa. Dra. Anna Maria Cintra (ECA/USP)

Profa. Dra. Henriette Ferreira Gomes (UFBA)

Profa. Dra. Ester Calland de Sousa Rosa (UFPE)

Local: Estação do Conhecimento Einstein - Programa Einstein Comunidade de Paraisópolis

Rua Manoel Antonio Pinto, 285 (Paraisópolis) - Tel: 2151-6721


Dia 28 de setembro - segunda-feira

Tarde: 13:00-14:00

Palestra: Profa. Dra. Lucília Maria Sousa Romão - Professora Doutora da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, pesquisadora do CNPQ

Tema: Leitura de Barraco, o vídeo e o projeto

Local: ECA/USP- Sala de Reuniões Videoconferências - sala 101 (1º andar)

Informações: 3091-4076 - Ramal 5 (Secretaria CBD)


Dia 29 de setembro de 2009 - terça-feira

Manhã: 09:00-11:30

Palestra: Profa. Dra. Ester Calland de Souza Rosa - Doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo. Professora adjunto da Universidade Federal de Pernambuco.

Tema: Políticas Públicas de Informação e Educação: Mediação e Bibliotecas Escolares no Recife

Local: ECA/USP- Sala de Reuniões Videoconferências - sala 101 (1º andar)

Informações: 3091-4076 - Ramal 5 (Secretaria CBD)

Por iniciativa do Colabori - Colaboratório de Infoeducação - do Departamento de Biblioteconomia e Documentação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, pesquisadores, professores, estudantes e profissionais de diferentes áreas estarão reunidos para refletir sobre o conceito de saberes informacionais, tendo em vista sua importância essencial, especialmente na construção de programas de infoeducação, em diferentes ambientes educativos.

Confira a programação e participe! Entrada gratuita.
Realização: Colabori- Colaboratório de Infoeducação
Apoio: CBD/ECA-USP e PPGCI/ECA-USP

Como chegar:
http://picasaweb.google.com.br/lh/photo/jJ7iXc5EHCSrJBbgAVT4xg?feat=directlinkirectlink
Casa da Criança de Paraisópolis - Rua Manoel Antonio Pinto, 210 - Paraisópolis
Mapa / Linhas de ônibus: 7040-10 PARAISOPOLIS - Pinheiros / 6412-10 PARAISOPOLIS - Term. Princesa Isabel.
Para obter mais informações ligue 156 (24 horas) no Município de São Paulo ou acesse
http://www.sptrans.com.br/

ECA – USP - Av. Prof. Dr. Lúcio Martins Rodrigues, 443 – Cidade Universitária, São Paulo – SP
Mapa / Como chegar na USP: de ônibus, trem, metrô, carro ou avião - veja: http://thiagorodrigo.com.br/como_chegar_usp.php?p=onibus#oninus-municipal

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Defesas dos mestrandos/pesquisadores do Colabori - acompanhem!

Mestrando: Cristiano Rogério Alcântara - "Rede de leitura: uma abordagem sociocultural do ato de ler"
dia 15 de setembro, às 09:00 horas

Mestranda: Sônia Barreto de Novaes Paschoal - "Mediação cultural dialógica com crianças e adolescentes: oficinas de leitura e a singularização"
dia 18 de setembro, às 14:00 horas

Mestrando: Wanderson Scapecchi - "Saberes informacionais na educação superior: um estudo exploratório com estudantes universitários"
dia 24 de setembro, às 14:00 horas

Mestranda: Amanda Leal de Oliveira - "Cultura na Fazenda: um estudo sobre a apropriação da leitura como negociação de sentidos".
dia 28 de setembro, às 14:00 horas


Local: ECA/USP (1º andar)
Informações: 3091-4076 - Ramal 5 (Secretaria CBD)

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Estação do Conhecimento Einstein_Inaugurado em 28/08

Confira as fotos em: http://picasaweb.google.com.br/colabori/Einstein#

Em Outubro de 2008 lançávamos o projeto "Estação do Conhecimento Einstein" por meio do convênio Einstein e USP e hoje a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein em parceria com o Colaboratório de Infoeducação (CBD/ECA/USP), tem o prazer de convidá-lo(a) para apresentar à Comunidade de Paraisópolis e os nossos parceiros, o resultado desse trabalho:

Inauguração da “ESTAÇÃO DO CONHECIMENTO EINSTEIN”
28 de agosto de 2009
14h às 16H30



Auditório do Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis - PECP
Casa da Criança de Paraisópolis - Rua Manoel Antonio Pinto, 210 - Fone: 2151-6721

Mapa / Linhas de ônibus: 7040-10 PARAISOPOLIS - Pinheiros / 6412-10 PARAISOPOLIS - Term. Princesa Isabel.
Para obter mais informações ligue 156 (24 horas) no Município de São Paulo ou acesse http://www.sptrans.com.br/


Coffee Break
Inauguração da “Estação do Conhecimento Einstein”
Participações Especiais:

* Edmir Perrotti - Prof. Dr. da Escola de Comunicações e Artes/USP
* Francisco Marques (Chico dos Bonecos) - Autor, Poeta e Contista
* Jovens do PECP - Intervenções Poéticas "Sub ver cidades"
* Visita à “Estação do Conhecimento Einstein”


Contato: Solange M. R. Alberto (Fone: 2151-6721). Pedagoga Responsável pelo Núcleo de Educação do Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis

Últimas reuniões do ColaborI

Nos últimos encontros (13 e 18/08) discutiu-se os preparativos para o II Colóquio de Infoeducação: Saberes Informacionais, com data prevista para 24 de Setembro e a participação da Profa. Dra. Henriette Ferreira Gomes – Universidade Federal da Bahia, entre outros convidados.

Também estão sendo tratados os preparativos para a inauguração do Laboratório do COLABORI (Einstein/Paraisópolis)- a última reunião (18/08) e as próximas acontecerão em Paraisópolis. Em breve haverá mais detalhes deste evento!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Reunião (13/08/2009)_ColaborI

Quinta-feira próxima, reunião COLABORI 9:00-12:00

Pauta:
1. Inauguração do Laboratório do COLABORI (Einstein/Paraisópolis)
2. Colóquio de Infoeducação: Saberes Informacionais
3. Pesquisa Comunidade Européia: encaminhamentos

terça-feira, 4 de agosto de 2009

III SEMANA CULTURAL DAS BIBLIOTECAS DE PARAISÓPOLIS (EM BREVE!)

Temos o prazer de convidá-lo para a III SEMANA CULTURAL DAS BIBLIOTECAS DE PARAISÓPOLIS que acontecerá em breve!

Esta ação vem ressaltar a necessidade da compreensão do espaço da Biblioteca não apenas como um local que oferte livros e informações, mas principalmente que o cidadão morador de Paraisópolis crie e se aproprie da sua história nesta Comunidade, por meio de um diálogo constante entre a informação e a produção do conhecimento. Propiciar ações para que o sujeito sinta-se parte integrante desse espaço, produzindo e valorizando educação, arte e cultura, é um dos objetivos desse evento.

Contamos com a sua presença!
Equipe Técnica Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Reunião em 25/06_Estação do Conhecimento Einstein

Reunião na próxima quinta, das 9:30 às 12:00, no COLABORI.
Os representantes do Einstein estarão conosco para o planejamento.

domingo, 7 de junho de 2009

Próximas reuniões

Período: de 04/06 a 24/06 Organização do Acervo, Atividades Administrativas e Produção de Trabalhos Acadêmicos.
Reuniões previstas para 25/06 (a confirmar).

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Reunião (04/06/2009)_Continuação da Discussão do texto de Marilena CHAUI

CHAUI, Marilena. A universidade pública sob nova perspectiva. Rev. Bras. Educ. [online]. 2003, n.24, pp. 5-15. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n24/n24a02.pdf

Ver também: BRUNI, José Carlos. O tempo da cultura em Nietzsche. Cienc. Cult., São Paulo, v. 54, n. 2, Oct. 2002 . Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-67252002000200026&script=sci_arttext. Acesso em: 28 May 2009.

domingo, 24 de maio de 2009

Próxima reunião (28/05/2009)_Discussão do texto: CHAUI, Marilena. A universidade pública sob nova perspectiva

CHAUI, Marilena. A universidade pública sob nova perspectiva. Rev. Bras. Educ. [online]. 2003, n.24, pp. 5-15.

Resumo: Afirma a universidade como instituição social, que exprime de maneira diferenciada a estrutura e o modo de funcionamento da sociedade. Critica a mudança sofrida pela universidade pública brasileira, nos últimos anos, definida pela reforma do Estado como organização social. Analisa as diferenças entre instituição social e organização social, exemplificando seus reflexos na universidade pública: contratos de gestão; avaliação por produtividade; flexibilidade, diminuição dos tempos de formação; docência como mera transmissão de conhecimentos e pesquisa operacional. Apresenta e discute o conceito de sociedade do conhecimento e a nova concepção de educação permanentes ou continuada, idéias básicas apresentadas pelos organismos internacionais para a modernização das universidades. Conclui apresentando os pontos que considera fundamentais para a mudança da universidade pública, na perspectiva da formação e da democratização: colocar-se contra a exclusão social; redefinir e afirmar a autonomia universitária; desfazer a confusão entre democratização do ensino superior e massificação; revalorizar a docência como processo de formação; revalorizar a pesquisa, orientando-a pela idéia de cidadania e exigindo o financiamento por fundos públicos redefinidos; adotar perspectiva claramente crítica com relação às idéias de sociedade do conhecimento e de educação permanente ou continuada.
Keywords: universidade pública; instituição social.
· abstract in english · text in portuguese · pdf in portuguese
Texto disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n24/n24a02.pdf

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Jornadas de Infoeducação: apresentação de Toninha Verdini

Projeto:
Poesia, memória e conhecimento: os Saraus Poéticos – Relatório de prática desenvolvida com grupo de idosos da Estação Memória

Data: 21/05/09 às 10h00
Local: sala 9 – Bloco dos Núcleos de Pesquisa da ECA (em frente à Biblioteca)

domingo, 17 de maio de 2009

Jornadas de Infoeducação: apresentação de Ronni e Madah

Apresentações de Ronni dos Santos Oliveira e Magdalena Avena

Orientador: Prof. Dra. Ivete Pieruccini
Data: 14/05/2009

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Jornadas de Infoeducação: apresentação da Carmem

Apresentação da pesquisa de mestrado (em andamento)
Orientando: Carmem Lúcia Batista
Orientador: Prof. Dr. Edmir PerrottiData: 07/05/09 às 10h00
Local: sala 9 – Bloco dos Núcleos de Pesquisa da ECA (em frente à Biblioteca)Jornadas de Infoeducação – Colabori – 2009

Título (provisório): Apropriação social da informação pública nos centros de informação especializados da administração pública paulista

Palavras-chave: Apropriação da informação; Informação pública; Dispositivo informacional; Mediação dialógica; Infoeducação; Centro de informação especializado; Administração pública paulista; pesquisa colaborativa

A sociedade tem que se apropriar da informação pública. Desde que foi iniciada a reforma gerencial do Estado, em 1995, houve algumas tentativas de modernização de bibliotecas da administração pública paulista. No entanto, além dessa modernização não ter ocorrido de forma homogênea e sistemática, muitas ações ainda precisam ser implementadas para que a sociedade tome conhecimento da existência de vários acervos especializados (de acordo com as atividades fins de cada instituição) em poder do Estado e que deve ter acesso público facilitado.

domingo, 3 de maio de 2009

Jornadas de Infoeducação: apresentação da Elis

Apresentação da pesquisa de mestrado (em andamento)
Orientando: Elisângela Alves Silva
Orientador: Prof. Dr. Edmir Perrotti
Data: 07/05/09 às 10h00
Local: sala 9 – Bloco dos Núcleos de Pesquisa da ECA (em frente à Biblioteca)


Título provisório:
“Para todas as estações: redes intergeracionais, informação e cultura”

Numa sociedade caracterizada pelos rápidos avanços tecnológicos e fragmentação dos vínculos, das relações, dos saberes e do território, é fundamental pensar em intercambiar experiências e nos valores da memória individual e coletiva, bem como utilizar da apropriação dos recursos tecnológicos e de comunicação para estabelecer as conexões rompidas.
Nesse sentido, a pesquisa visa contribuir para a elaboração do conceito de rede intergeracional, como uma modalidade de rede cultural e analisar em que medida esta rede pode reterritorializar o espaço entre as relações de determinado grupo de idosos e crianças.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Jornadas de Infoeducação: apresentação de Wanderson Scapechi

Apresentação da pesquisa de mestrado (em andamento)
Orientando: Wanderson Scapechi
Orientador: Prof. Dr. Edmir Perrotti
Data: 23/04/09 às 10h00
Local: sala 9 – Bloco dos Núcleos de Pesquisa da ECA (em frente à Biblioteca)


Título provisório:

Saberes Informacionais entre universitários: um estudo exploratório

Discutiremos neste dia a questão dos saberes informacionais, buscando compreender a natureza e o significado de tais saberes na contemporaneidade, bem como as suas relações nos processos de busca e apropriação da informação, com vistas à protagonização cultural e intelectual dos sujeitos, em especial, nesta pesquisa, um grupo de alunos ingressantes no curso de Biblioteconomia da ECA/USP.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Jornada de Infoeducação 2009

Apresentação da pesquisa de mestrado (em desenvolvimento)
Orientanda: Sônia Barreto de Novaes Paschoal
Orientador: Prof. Dr. Edmir Perrotti
Data: 16/04/09, às 10h
Local: sala 9 - Bloco dos Núcleos de Pesquisa da ECA (em frente à biblioteca)

Título (provisório)
Mediação cultural dialógica: crianças e adolescentes institucionalizados protagonizando saberes
Palavras-Chaves Mediação cultural; Cultura; Dialogia; Protagonismo Cultural; Leitura
Objetivo geral
Contribuir na consolidação da Infoeducação enquanto abordagem diferenciada das relações entre informação, educação na contemporaneidade, bem como no campo epistemológico da mediação cultural, ainda em construção.

Jornadas de Infoeducação: apresentação de Sônia Paschoal

Agendada para esta quinta-feira, 16/04, às 10h na sala do Colaboratório de Infoeducação - sala 9 - Bloco dos Núcleos de Pesquisa da ECA (em frente à biblioteca).

Apresentação da pesquisa de mestrado (em desenvolvimento) de Sônia Paschoal
Orientador: Prof. Dr. Edmir Perrotti

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Depoimento: Jornada da Amanda

Caros colegas colaboradores,

Me sinto fazendo parte de um grupo que discute e vivencia as aprendizagens informacionais. Não é fácil realizar uma pesquisa de mestrado! Buscar, selecionar, organizar, produzir informações e conhecimentos, além de ser muito difícil, pode ser um processo muito solitário. Ao estabelecer práticas colaborativas, como foi essa discussão em torno da minha dissertação, estamos tornando esse processo mais compartilhado (sem evitar o que ele exige de cada um de nós), complexo ("tecido em conjunto") e profundo - e portanto, muito mais significativo.
Descobrir os encontros e contribuições entre as pesquisas em andamento, foi também um resultado muito rico e mobilizador para mim nesse processo.
Estou, desde então, trabalhando aqui em negociação com as reflexões trazidas por todos vocês!

Muito obrigada e até a próxima,
Amanda

segunda-feira, 30 de março de 2009

Jornadas de Infoeducação 2009

Apresentação da pesquisa de mestrado (em desenvolvimento) de Amanda Leal de Oliveira

Orientador: Prof. Dr. Edmir Perrotti
Data: 02/04/09, às 10h, sala 9 - Bloco dos Núcleos de Pesquisa da ECA (em frente à biblioteca)Título (provisório):
Cultura na Fazenda e a Natureza do conhecimento: um estudo sobre a leitura como negociação

Palavras-Chaves: culturas, conhecimentos, leitura, mediação, apropriação simbólica, protagonismo cultural, negociação.

Objetivo geral: pesquisar a experiência do encontro e interação entre diferentes culturas na perspectiva da negociação. A partir de um projeto de leitura entre moradores da zona rural, procuraremos discutir as questões envolvidas em projetos de mediação cultural e refletir sobre modos específicos de apropriação.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Recursos para a pesquisa científica Biblioteca ECA/USP

Acesso livre aos livros de Paulo Freire
by Clínica do Texto
Preciosidades da obra do pedagogo libertário Paulo Freire estão desbloqueadas para impressão. São 9 (nove) livros importantíssimos de um pensador brasileiro comprometido profundamente com as causas sociais e a educação brasileira. O material é inovador, criativo, original e tem importância histórica inédita.
Baixe todos os livros gratuitamente:
http://clinicadotexto.wordpress.com/2009/04/07/acesso-livre-aos-livros-de-paulo-freire/

BOA LEITURA A TODOS.
**************************************************************

BASES DE DADOS ON-LINE


GEDWeb (Normas técnicas on-line)
Information Science & Technology Abstracts (ISTA)
Library and Information Science Abstracts (LISA)
Wilson Library Literature and Information Science Full Text

Periódicos – Títulos correntes em Ciência da Informação

1) ALA Handbook of Organization : An Annual Guide to Member Participation

2) American Libraries - Online

3) Annual Review of Information Science and Technology - Online

4) Archival Science : International journal on recorded information - Online

5) Argos

6) ARLIS annual directory

7) Arlis news-sheet

8) Art Documentation : Bulletin of the Art Libraries Society of North America - Online

9) Art Libraries Journal

10) ASLIB Proceedings : New Information Perspectives - Online

11) Biblos : Revista do Departamento de Biblioteconomia e História - Online

12) Cahiers de la documentation

13) Cataloging & Classification Quarterly - Online

14) Ciência da Informação - Online

15) Ciencias de la Información - Online

16) Collection Building - Online

17) Collection Management - Online

18) College & Research Libraries - Online

19) Comunicação & Informação

20) Cuadernos hispanoamericanos

21) Documentación de las Ciencias de la Información

22) Documentaliste : Sciences de l'information

23) Education for Information - Online

24) Electronic Library : The International Journal for the Applications of Technology in Information Environments – Online

25) Em Questão : Revista da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da UFRGS - Online

26) Hungarian Library and Information Science Abstracts

27) IASA Journal

28) IFLA Journal - Online

29) The Indexer - Online

30) Informação & Informação - Online

31) Information Outlook

32) Information Technology and Libraries - Online

33) International Journal of Information Management – Online

34) Investigación Bibliotecológica : Archivonomía, Biblioteconomía e Información - Online

35) Journal of Academic Librarianship - Online

36) The Journal of Documentation - Online

37) Journal of Education for Library and Information Science – Online

38) Journal of Electronic Resources Librarianship - Online


39) Journal of Librarianship and Information Science - Online

40) Journal of Library Administration - Online

41) Journal of Information Science - Online

42) Journal of the American Society for Information Science and Technology -Online

43) Knowledge Organization : International Journal Devoted to Concept Theory, Classification, Indexing, and Knowledge Representation

44) Library and Information Science Research - Online

45) Library Administration and Management - Online

46) Library & Information Science Abstracts - Online

47) Library Collections, Acquisitions, Technical Services - Online

48) Library Journal - Online

49) Library Management - Online

50) The Library Quarterly - Online

51) Library Resources and Technical Services - Online

52) Library Review : A Magazine on Libraries and Literature - Online

53) Library Trends - Online

54) Libri : International Journal of Libraries and Information Services

55) Managing Information : For Everyone Who Uses Information - Online

56) Multimedia Information and Technology – Online

57) Net Connect : Linking Librarians, Educators the Internet

58) New Library World – Online

59) New Review of Academic Librarianship – Online

60) New Review of Information Networking - Online

61) The One-Person Library : A Newsletter for Librarians and Management - Online

62) Program : Electronic Library and Information Systems - Online

63) Public Library Journal

64) Reference User Services Quarterly - Online

65) Reference Librarian - Online

66) Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação - Online

67) Revista Española de Documentación Cientifica

68) Revista Interamericana de Bibliotecologia - Online

69) RSR : Reference Services Review - Online

70) Transinformação - Online




De acesso público, são as seguintes bases:
Biblioteca Digital de Teses da USP
Bibliotecas virtuais
ERIC
MEDLINE
SCIELO
Dédalus (acervo da USP)
Bases da Biblioteca da ECA

O acesso a todos esses recursos pode ser feito de qualquer computador da USP, além das 55 máquinas disponíveis aos usuários na Biblioteca da ECA.

Os alunos também dispõem, via site da Biblioteca, de acesso aos Sumários de Periódicos, organizados por grandes áreas: "Biblioteconomia", e "Comunicações e Artes", este último, como subdivisões temáticas.

Convite Defesa Mestrado, de Alexandre Nascimento

Colegas, com muita satisfação os convido a defesa da minha dissertação de mestrado, conforme convite em anexo.

Aproveito para agradecer as diversas contribuições que recebi no período da pesquisa, assim como, as palavras de estímulo e apoio.

Por favor, espalhem o convite!

abraço

Alexandre Nascimento

sábado, 7 de março de 2009

Bibliotecários se tornam especialistas em multimídia digital

Bibliotecários se tornam especialistas em multimídia digital
Motoko Rich

» Veja fotos do trabalho da bibliotecária Stephanie Rosalia
» Bibliotecas entram na era do iPod
» Escola britânica quer e-books no lugar de livros

Foi o momento surpreendente pelo qual Stephanie Rosalia estava esperando. Um grupo da quinta série se amontoou em torno dos computadores da biblioteca da escola, sob supervisão de Rosalia, e acessou o allaboutexplorers.com, um website que, sem as crianças saberem, foi intencionalmente recheado de fatos falsos.
Rosalia, bibliotecária da Escola Pública 225, uma instituição de ensino fundamental e médio da seção de Brighton Beach no Brooklyn, Nova York, pediu cautela. "Não respondam às perguntas com a primeira informação que encontrarem," ela alertou.
A maioria dos alunos a ignorou, como ela já previa. Mas Nozimakon Omonullaeva, 11, notou algo estranho na página sobre Cristóvão Colombo.
"Aqui diz que os índios gostaram dos celulares e computadores trazidos por Colombo!" Nozimakon exclamou, apontando para a tela. "Isso está errado."
Foi uma descoberta essencial em uma aula sobre a confiabilidade - ou a falta de - das informações na internet, uma das muitas que Rosalia leciona em seu papel como um novo tipo de bibliotecário escolar.
Rosalia, 54, faz parte de um grupo em expansão de especialistas em multimídia do século XXI, que ajuda a guiar alunos pelo oceano digital de informação que confrontam diariamente. Esses novos bibliotecários acreditam que a alfabetização inclui, mas também vai além, dos livros.
"Os dias em que apenas devolvia os livros às estantes acabaram," disse Rosalia, que chegou à Escola Pública 225 há quase seis anos, após se formar como primeira da classe na Escola de Pós-Graduação de Biblioteconomia e Estudos de Informação da Faculdade Queens. "Essa é a era da informação e a tecnologia trouxe uma geração de práticas inteiramente nova."
Alguns desses novos bibliotecários ensinam as crianças a criar apresentações em PowerPoint ou vídeos online. Outros fazem com que os alunos usem sites de redes sociais para debater assuntos de História ou comentar sobre as redações dos colegas. Contudo, embora cada vez mais os bibliotecários escolares ensinem aos alunos habilidades importantíssimas, necessárias não apenas na escola, como também no trabalho e no dia-a-dia, eles são as primeiras vítimas dos enxugamentos orçamentários das escolas.
Mesa, o maior distrito escolar do Arizona, começou no ano passado a despedir bibliotecários da maioria de suas escolas. Em Spokane, Washington, o distrito escolar diminuiu em 2007 as horas dos bibliotecários, gerando um protesto de pais da região. Mais de 90% das escolas públicas americanas têm bibliotecas, segundo estatísticas federais, mas menos de dois terços possuem bibliotecários certificados trabalhando em período integral.
Lisa Layera Brunkan, mãe de três em Spokane, disse que reconheceu a importância da bibliotecária escolar quando sua filha, com sete anos na época, lhe mostrou um projeto em PowerPoint. "Ela disse, 'a bibliotecária me ensinou'," lembrou Brunkan. "Fiquei impressionada."
Os bibliotecários escolares ainda combatem a impressão de que exercem um papel tangencial.
As aulas de Rosalia são freqüentemente canceladas na última hora, quando os professores regulares tentam encaixar aulas preparatórias para testes mais convencionais. Metade da classe da quinta série saiu no meio de uma recente sessão sobre avaliação de websites porque as crianças iam se apresentar em um show de talentos.
"Você prepara as coisas para que sigam uma seqüência lógica e acontece algo que estraga tudo," Rosalia disse. "Estamos ensinando os alunos a pensar. Mas às vezes a Diretoria Escolar parece querer que eles aprendam a marcar alternativas."
Na cidade de Nova York, Rosalia é uma relativa raridade. Apenas cerca de um terço das escolas públicas da cidade possui bibliotecários certificados, e não é obrigatório que escolas de ensino fundamental tenham tais profissionais.
Rosalia gerenciou salões de beleza com seu marido e foi voluntária nas bibliotecas de seus filhos antes de fazer a pós-graduação. Ela foi contratada para a Escola Pública 225 pelo diretor Joseph Montebello, irmão de uma bibliotecária do ensino médio no Brooklyn.
Na escola, a apenas uma quadra de uma parte tumultuada da Brighton Beach Avenue, com barracas de frutas amontoadas e padarias russas, Rosalia enfrenta alguns desafios especiais. Mais de 40% dos alunos são imigrantes recentes. Barreiras de língua forçam Rosalia a ajustar sua coleção de livros para leitores que, embora estejam na sétima série, ainda lêem em nível de segunda série.
Antes de Rosalia chegar, a biblioteca era gerenciada por um professor sem treinamento em biblioteconomia. Alguns livros da coleção ainda descreviam a Alemanha como duas nações e outros se referiam à União Soviética como se a mesma ainda existisse.
Rosalia eliminou centenas de títulos. Trabalhando com apenas US$ 6,25 para cada estudante por ano - em comparação ao valor médio nos EUA de US$ 12,06 - ela trouxe volumes sobre hip-hop e mágica, e títulos populares como Oh Yuck! The Encyclopedia of Everything Nasty ("Que Nojo! A Enciclopédia de Tudo que é Nojento", em tradução livre). Com a ajuda de doações do conselho da cidade e de corporações, ela conseguiu um quadro branco interativo e 29 laptops.
Rosalia se apresentou a seus novos colegas como "professora de alfabetização de informação" e convidou os professores para colaborar com as aulas. As primeiras sessões focavam em como encontrar livros e bancos de dados, e em habilidades básicas de pesquisa.
Logo Rosalia passou a ensinar os alunos a fazer perguntas mais sofisticadas durante os projetos de pesquisa, a decodificar os endereços de internet e a avaliar os autores e o viés dos conteúdos dos sites.
Até mesmo os professores acreditam aprender com Rosalia.
"Eu sabia que nem tudo na internet é verdadeiro," disse Joanna Messina, que começou a levar suas turmas de quinta série à biblioteca este ano. "Mas não diria que avalio o site inteiro ou procuro seus autores."
Combinando a nova e a antiga alfabetização, Rosalia convida os alunos a escrever resenhas de livros que ela coloca no catálogo online da biblioteca. Ela ajudou um professor de matemática a criar um blog. Ela pede para que os alunos usem os bancos de dados eletrônicos com links na página da biblioteca.
Mas nem todos os esforços de Rosalia envolvem tecnologia.
Ao final de cada semana, Rosalia abre a biblioteca para que as turmas venham unicamente com o intuito de olhar os livros.
Na semana passada, ela usou uma camiseta com a frase "não me faça usar minha voz de bibliotecária." Indo de criança em criança, ela rapidamente pegava os volumes das estantes enquanto os alunos da terceira série lhe pediam livros sobre tubarões e assuntos de terror. No final do período, mais de 30 estudantes estavam na fila de empréstimos.
Mesmo assim, Rosalia entende o fascínio pela internet. No último outono americano, ela falou a uma dúzia de alunos da sétima e oitava séries que haviam recentemente imigrado da Rússia, Geórgia, China e Iêmen, e teve dificuldade para se comunicar. "Temos jornais em todas as suas línguas," disse. E se virou para o quadro branco digital.
Quando clicou na página do Izvestia, jornal de Moscou, os russos do grupo se animaram.
"Alguém gosta de livros?" Rosalia perguntou. Vários estudantes olharam para ela inexpressivamente. Os russos, que falavam um pouco de inglês, balançaram a cabeça.
Então Rosalia entrou no site da revista Teen People, e Katsiaryna Dziatlouskaya, 13, imediatamente reconheceu a foto de Cameron Diaz. Rosalia percebeu que havia criado um vínculo.
"Vocês podem ver revistas, jornais, imagens, programas de computadores, websites," Rosalia disse. "Vocês podem ler o que quiserem, mas precisam ler mesmo. Combinado?"
Tradução: Amy Traduções
The New York Times

XXIII Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação - CBBD

No período de 05 a 08 de julho de 2009 acontecerá o XXIII Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação - CBBD, na cidade de Bonito, Mato Grosso do Sul, e tem como Tema Geral: Redes de conhecimento, acesso à informação e gestão sustentável?.

Mais informações no site:http://www.febab.org.br/XXIII_CBBD/xxiii_cbbd_abertura.htm

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Colaboratório de Infoeducação

Regimento

CAPÍTULO I
DA NATUREZA E DAS FINALIDADES

Artigo 1o – O Colaboratório de Infoeducação – ColaborI, sediado na Escola de Comunicações e Artes da USP, é um organismo de natureza acadêmica, com caráter interdisciplinar, aberto a saberes plurais. A dimensão de sua atuação estende-se a instituições públicas e privadas de ensino e pesquisa em âmbitos local, nacional e internacional que integram sua programação.

§ Único - O ColaborI é a nova designação do Centro de Pesquisa em Infoeducação (2007) que, por sua vez, deu continuidade ao Núcleo de Pesquisa em Infoeducação (2000-2006) e ao PROESI- Programa Serviços de Informação em Educação (1993-2000). As mudanças de nome correspondem tanto a desenvolvimentos observados nas pesquisas conduzidas pelo grupo a ele filiado, como a necessidades de ajustar seu funcionamento às diretrizes da ECA, onde está sediado, e da USP.

Artigo 2o – São objetivos do ColaborI: I – realizar pesquisas necessárias ao desenvolvimento da Infoeducação, problemática científica singular, definida na ECA/USP, a partir de pesquisas aí levadas a efeito desde os anos 80, por equipe coordenada pelo Prof. Dr. Edmir Perrotti, e que avançaram rumo a um novo estatuto teórico-metodológico ao serem agrupadas sob a nova denominação, em 2000; II – dar apoio à formação de recursos humanos capazes de atender às demandas específicas, promovendo cursos, seminários e outras atividades de interlocução relacionadas com a Infoeducação; III – criar Grupos de estudo com a participação de especialistas nacionais e internacionais, podendo sediá-los nas várias instituições nacionais e internacionais que participam do ColaborI; IV – estruturar bases de dados de perfil de pesquisadores e de produção científica geradas no campo da Infoeducação; V – estimular os sistemas de informação especializados nas áreas científicas e tecnológicas que reconheçam as propriedades do protótipo das bases de dados geradas pelo ColaborI, considerando a relevância, univocidade, padronização e portabilidade das mesmas; VI – disponibilizar às comunidades acadêmicas e científicas as informações documentárias impressas ou eletrônicas, através dos programas de atividades e projetos específicos do ColaborI; VII – divulgar os resultados das pesquisas em Infoeducação, por meio de diferentes instrumentos, virtuais e presenciais, dentro e fora do país; VIII- estimular, apoiar e participar de iniciativas acadêmicas de diferentes teores, tendo em vista a consolidação científica da Infoeducação; XIX- estimular, apoiar, organizar e participar de eventos e iniciativas destinadas a refletir sobre a Infoeducação como prática científica, informacional e educacional; X- favorecer a criação e manutenção de instrumentos e de ações como eventos e encontros que visem ao desenvolvimento da Infoeducação como campo científico e de atuação específicos; XI- dar apoio científico a ações que visem à inclusão da Infoeducação nas políticas públicas de educação e cultura, no país; XII- manter intercâmbio com instituições e pesquisadores nacionais e estrangeiros, bem como com instituições e profissionais de diferentes áreas interessadas nas questões da Infoeducação.

CAPÍTULO II

DA CONSTITUIÇÃO

Artigo 3º - O ColaborI é composto por pesquisadores: docentes, doutorandos, mestrandos, alunos de graduação e profissionais de áreas afins;

§ 1o. – Integram o ColaborI, na presente data, os seguintes pesquisadores: Prof. Dr. Edmir PERROTTI (ECA/USP); Profa. Dra. Ivete PIERUCCINI (ECA/USP); Profa. Dra. Cibele Hadad TARALLI (FAU/USP); Profa. Antonia de Souza Verdini; Mestrandos Amanda Leal de OLIVEIRA, Sonia PASCHOAL, Wanderson SCAPECHI e Elisângela ALVES; Bibliotecária Jamile Salibe Ribeiro FARIA.

§ 2o. – A Profa. Dra. Ivete PIERUCCINI e o Prof. Dr. Edmir PERROTTI exercerão, respectivamente, as funções de coordenador e de vice-coordenador do ColaborI.

Artigo 4o – Poderão participar do ColaborI, a convite, docentes, pesquisadores e especialistas em exercício ou aposentados de várias áreas do conhecimento vinculados à USP, a outras universidades e instituições públicas e privadas de pesquisa nacionais e estrangeiras, bem como alunos de graduação e de pós-graduação da ECA/USP ou de outras instituições nacionais ou estrangeiras e profissionais, graduados de diferentes áreas, sem vinculação institucional, com interesse na produção de conhecimentos no campo da Infoeducação.

Artigo 5o – A incorporação dos participantes deverá ser aprovada pelo Conselho Científico do ColaborI.

CAPÍTULO III

DA ESTRUTURA, ADMINISTRAÇÃO E COMPETÊNCIA

Artigo 6o – O ColaborI terá uma Equipe Científica, uma Coordenadoria Científica, um Conselho Científico e um Conselho Consultivo.

Artigo 7º - A Equipe Científica será constituída por: I – Pesquisador sênior: portador de grau mínimo de doutor; II – Pesquisador júnior: doutorando ou mestrando; III – Pesquisador assistente: graduado; IV – Pesquisador estagiário: aluno de graduação.

Artigo 8º - A Coordenadoria Científica será constituída por: I - Um Coordenador, com funções de gestor acadêmico do ColaborI e escolhido por indicação direta dos demais pesquisadores do ColaborI, dentre docentes pesquisadores da ECA/USP, portadores do título de Doutor, em RDIDP, inscritos como membros participantes efetivos do ColaborI e com produção científica comprovada na área, nos 5 últimos anos que precedem sua indicação; II - Um Vice-coordenador, escolhido dentre os pesquisadores sêniores em atuação no ColaborI, com reconhecida produção científica no campo da Infoeducação.

§ Único – O mandato dos membros referidos será de 2 (dois) anos, permitidas reconduções, de acordo com os critérios definidos nos itens I e II deste artigo.

Artigo 9º - O Conselho Científico será constituído por:
I - Três representantes da categoria de pesquisador sênior; II - Um representante de cada uma das demais categorias; III - Um Presidente, escolhido dentre os participantes da categoria pesquisador sênior; IV - Um Secretário-geral, sendo este, necessariamente, o coordenador do ColaborI.

§ 1o. - O Conselho Científico será assessorado por um Conselho Consultivo, de caráter permanente, e por consultores científicos, técnicos ou especializados eventuais;

§ 2o. - O mandato dos membros referidos será de 3 (três) anos, permitidas reconduções, de acordo com os critérios definidos no item I do artigo 8o.

Artigo 10o - O Conselho Consultivo será constituído por um número mínimo de 3 (três) e um máximo de 12 (doze) participantes.

§ Único – O Conselho Consultivo será composto por membros escolhidos convidados, de reconhecida competência científica, técnica e/ou especializada, com finalidade de discutir e/ou referendar proposta científica do ColaborI.

Artigo 11o – Cabe à Coordenadoria Científica: I – gerir administrativa e financeiramente os grupos, programas, projetos e/ou atividades de pesquisa do ColaborI responsabilizando-se também pela prestação de contas nos relatórios científicos requeridos pela Comissão de Pesquisa, pela Direção da ECA/USP e pelo CBD, quando necessário, ouvido o Conselho Científico do ColaborI; II – responder perante as autoridades pelo desempenho de seus funcionários, quando solicitado; III - facilitar os meios para adequação dos recursos físicos, humanos e financeiros para bom andamento dos programas e projetos; IV – coordenar as atividades de intercâmbio com instituições nacionais e internacionais; V – encaminhar à Comissão de Pesquisa, bienalmente ou sempre que solicitado, os relatórios de atividades científicas e administrativas para posterior aprovação da Congregação da ECA/USP; VI – representar o ColaborI perante os órgãos superiores e demais instituições de pesquisa afins.

Artigo 12º – Cabe ao Conselho Científico: I - designar o Coordenador e Vice-coordenador do ColaborI; II – orientar, acompanhar e avaliar o programa científico do ColaborI; III – planejar as atividades e preparar o programa científico, respeitando as normas recomendadas pela USP; IV – emitir e solicitar pareceres sobre programa de pesquisas do ColaborI; VI – emitir parecer sobre incorporação de novos projetos e alterações programáticas do ColaborI; VII – emitir parecer sobre a incorporação ou desligamento de participantes dos grupos de pesquisa, programas, projetos ou atividades de pesquisa do ColaborI; IX – emitir parecer sobre a atribuição das bolsas, sempre que necessário;

CAPÍTULO IV

Do Financiamento

Artigo 13o - É permitido ao ColaborI buscar recursos materiais junto a fontes externas à USP, por meio de fundos, linhas de financiamento de pesquisa, solicitação de apoios às agências de fomento, nos moldes previstos pela legislação vigente na ECA e na USP.

Artigo 14o - O ColaborI poderá celebrar acordos de cooperação nos moldes previstos pela legislação vigente na ECA e na USP, com entidades de direito público ou privado, de direito interno ou internacional, para aplicação direta e exclusiva, tendo em vista a manutenção e execução de projetos de pesquisa no campo da Infoeducação, bem como para suporte administrativo, observado o disposto no conjunto dos artigos deste Regimento.

CAPÍTULO V

Da Renovação e Desativação do ColaborI

Artigo 15° – O ColaborI terá seu funcionamento prorrogado a cada 2 (dois) anos, considerados os relatórios científicos apresentados ao final de cada período;

Artigo 16° – O ColaborI terá suas atividades encerradas, nas seguintes circunstâncias: I - conclusão de seu programa de trabalho; II - por solicitação da Coordenadoria Científica, ouvido o Conselho Científico do ColaborI e encaminhada à Direção da ECA/USP;

§ Único - em caso de desativação do ColaborI, os equipamentos e bens fornecidos pela ECA/USP continuarão patrimoniados na instituição.

CAPÍTULO VI

Das Disposições Gerais

Artigo 17o - Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Científico.

Artigo 18º - A apresentação e difusão dos trabalhos desenvolvidos pelo ColaborI serão realizados por meio do site Infoeducação.

Artigo 19º – O presente Regimento poderá ser alterado, mediante proposta da Coordenação Científica, ouvido o Conselho Científico e submetida à Comissão de Pesquisa da ECA.

Artigo 20º – O ColaborI terá uma Coordenadoria Científica, com prazo de 90 (noventa dias) da data de aprovação deste Regimento, para compor o Conselho Científico.

Artigo 21º - A Coordenação Científica e o Conselho Científico definirão seus respectivos modos de funcionamento.

Artigo 22º - O Conselho Consultivo será convocado pelo Conselho Científico, sempre que necessário.

Artigo 23º - O Regimento do ColaborI foi elaborado segundo o disposto na Portaria Interna ECA nº 03/2008, e entra em vigor na data de sua aprovação.

São Paulo, 16 de maio de 2008.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Mestrado 2009

Informamos que para rodada de solicitações de Bolsas de Mestrado para bolsas a serem iniciadas no 2º semestre de 2009, cujo prazo para apresentação será de 13 de fevereiro a 30 de março de 2009, as submissões de solicitações iniciais deverão ser feitas exclusivamente por meio do sistema SAGe. Somente para as solicitações de reconsideração relativas a propostas apresentadas originalmente em papel serão aceitas solicitações em papel.

Esta providência visa a agilizar o processo de autuação dos processos e a evitar que o pico de solicitações que ocorre nos últimos dias do prazo para apresentação de solicitações de Bolsas de Mestrado afete a tramitação das demais solicitações apresentadas à fundação. Nas rodadas anteriores a concentração das solicitações em papel em poucos dias tem causado atrasos às demais solicitações apresentadas à FAPESP. Isso ocorre porque a Fapesp tem recebido entre 2.000 a 2.300 propostas de mestrado por semestre e a habilitação (conferência da documentação e a abertura dos processos) de mestrado em papel demanda muito tempo, devido às operações manuais requeridas. Para o sistema SAGe este tempo é bem menor.

As instruções para a submissão de propostas de bolsa de mestrado via SAGe estarão disponíveis no endereço www.fapesp.br/bolsas/ms/solicitacao a partir de 09/01/2009 e as normas do mestrado estão disponíveis em http://www.fapesp.br/bolsas/ms.

Solicita-se especialmente que os interessados não deixem para apresentar as solicitações nos últimos dias do prazo estipulado.

Atenciosamente,
Conselho Técnico Administrativo da FAPESP